quarta-feira, 1 de julho de 2015

Processos de Organização




A organização faz parte do processo administrativo. Sob tal aspecto,organização significa o ato de organizar,estruturar e integrar os recursos e órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer relações entre eles e atribuições de cada um deles. Como função administrativa,a organização faz parte integrante do processo administrativo de planejar,organizar,dirigir e controlar.
Como tal, a organização é uma atividade básica de administração,serve para agrupar pessoas e estruturar todos os recursos organizacionais para atingir os objetivos predeterminados. Como função administrativa,a organização depende do planejamento,da direção e do controle para formar o chamado Processo Administrativo,que é o encadeamento e a interligação entre todas as funções administrativas.
Com a ajuda da organização a empresa reúne e integra os seus recursos e competências,define a estrutura de órgãos que deverão administrá-los,estabelece a divisão de trabalho por meio da diferenciação.proporciona os meios de coordenar as diferentes atividades pela integração,define os níveis de autoridade e de responsabilidade e assim por diante. A organização representa todos os meios que a empresa utiliza para pôr em prática o planejamento,a direção e o controle da ação empresarial a fim de atingir os seus objetivos.
Verificamos que,em função dos seus objetivos,as empresas definem os seus domínios,isto é,o nicho ambiental no qual pretendem aninhar-se e estabelecer o seu ambiente de tarefa. A seguir,as empresas estabelecem os meios necessários para operar e alcançar esses objetivos e assegurar sua sobrevivência e seu crescimento. Ou seja,estabelecem estratégias para o melhor aproveitamento e aplicação de seus recursos. Para implementar suas estratégias,as empresas precisam planejar sua atividades e operações antes que elas sejam realizadas. E,para realizá-las,as empresas precisam agrupar,estruturar,organizar e sincronizar todos os seus recursos e habilidades para uma operação global. É o que chamaremos de organização da ação empresarial. Cada empresa tem o seu modo próprio de organizar sua estrutura interna,agrupar recursos,estabelecer hierarquia de autoridade,dividir e decompor a tarefa global em subtarefas que serão realizadas por indivíduos ou por equipes,bem como de reintegrar e coordenar as subtarefas da tarefa global. O problema fundamental para a organização da ação empresarial para organização da ação empresarial é alcançar coerência entre todas essas áreas de decisão.

ABRANGÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO.


A organização,como função administrativa,se desdobra nos três níveis organizacionais.
1. Organização no nível global da empresa: É a organização que envolve a empresa como uma totalidade. É o chamado desenho organizacional,tratado no nível institucional e que pode assumir vários tipos;
2. Organização no nível departamento da empresa: É a organização que abrange cada departamento ou unidade da empresa. É o chamado desenho departamental,ou simplesmente departamentalização,e é tratado no nível intermediário;
3. Organização no nível das tarefas e operações da empresa: É a organização que focaliza cada tarefa,atividade ou operação especificamente. É o chamado desenho de cargos ou tarefas,tratado no nível operacional,seja em atividades isoladas ou em grupos,isto é,em equipes.
Enquanto o nível institucional se preocupa com o desenho organizacional no âmbito da empresa como um todo,o nível intermediário se incumbe de detalhar o desenho dos departamentos que serão responsáveis pela administração de um ou mais recursos relevantes para alcance dos objetivos empresariais. O nível operacional fica com a responsabilidade de definir o desenho dos cargos e das tarefas,os quais,em conjunto,operarão as tecnologias e gerarão os produtos ou serviços que constituem a tarefa básica da empresa.
Logo,esta parte trata da organização da ação empresarial e será desdobrada em três capítulos,para explicar as diferentes perspectivas de organização dos níveis institucional,intermediário e operacional da empresa. São eles:

• Desenho organizacional;
• Desenho departamental;
• Desenho de cargos e tarefas;

Organizar,isto é,compor todos os meios para que a ação empresarial seja viável e possa ser realizada com sucesso.
No próximo post iremos falar sobre Direção. Até lá!

Desafios do SUS


Financiamento, gestão e recursos humanos são os principais desafios do SUS

Administradores apontam baixo financiamento, de 3,7% do PIB, como aspecto mais grave. Investimento per capita é metade do registrado na Argentina e em Cuba, e um sexto do disponível na Espanha

São Paulo – O Sistema Único de Saúde (SUS), que está completando 25 anos, tem três grandes desafios a superar: a adequação do financiamento, o amadurecimento de um modelo de gestão e a ordenação de recursos humanos para o sistema. “É preciso amadurecer a compreensão de uma maneira republicana de compartilhar a responsabilidade pública da saúde, na qual União, estados e municípios criem organismos para gerir o setor em regime de colaboração e não de concorrência”, alertou ontem (14) o vice-presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP) e secretário em Bauru, José Fernando Casquel Monti, durante palestra em debate promovido pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), na capital paulista.
De acordo com ele, o aspecto mais grave é o subfinanciamento: o governo investe 3,7% do PIB, um terço a menos que a média internacional, que é de 5,5% conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Enquanto o gasto per capita no Brasil é de US$ 348, na Argentina chega a US$ 671, no Chile, a US$ 504, em Cuba, a US$ 675 e na Espanha, a US$ 1.917. Para piorar a situação, o investimento federal vem sendo reduzido nas últimas décadas. Em 1980, dos gastos com saúde, 80% vinham da União. Hoje correspondem a 42%. Os municípios, que arrecadam muito menos que a União, acabam arcando com a maior parte. A maioria deles aplica muito mais do que os 15% que a lei manda investir. Pela legislação, a União deve investir o valor do ano anterior corrigido pela variação do PIB, mas não há percentual definido.
A esperança dos gestores é a aprovação de um projeto de lei de iniciativa popular que tramita no Congresso. Em agosto, o Movimento Saúde+10, que reúne mais de cem entidades em defesa de mais recursos para a saúde, entre as quais CUT, Ordem dos Advogados do Brasil e Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entregou em torno de 1,8 milhão de assinaturas pedindo o repasse integral de 10% da receita corrente bruta da União.
O texto considera receitas correntes brutas a totalidade das receitas, ou seja, tributárias, de contribuições, patronais, agropecuárias, industriais, de serviços, de transferências correntes e de outras receitas correntes. Estabelece, ainda, que é vedada a dedução ou exclusão de qualquer parcela de receita vinculada à finalidade especifica ou transferida aos demais entes da Federação a qualquer título.

Gestão do PSF/Gestão Hospitalar

Um dos maiores desafios à consolidação da estratégia de saúde da família trata-se da desconstrução de um paradigma, ou seja, quebrar conceitos e modelos focados em cultura medico cêntrica alicerçada em procedimentos e medicamentos para uma forma de atenção integral, onde aspectos inerentes à vinculação, escuta qualificada, humanização e apropriação do território assumem palavras de ordem na reformulação do estado atual de coisas produzidas pelo sistema de saúde.
Muito do que aprendemos na vida ou mesmo nos bancos de escolas passa a ser revisitado e questionado, trabalho em equipe ao invés de individual, conhecimento coletivo no lugar da onipotência do saber técnico, desfazer conhecimentos previamente adquiridos para dar lugar à construção conjunta dos mesmos, posicionamento vertical na estrutura perdendo espaço para relacionamentos horizontalizados, agregação de valores ao invés de atribuições rígidas de cargos..
Enfim, uma boa desconstrução de modelo, assim entendida como apropriação de experiências exitosas em prol de mudanças futuras.
Tudo muito belo, bonito e porque não dizer poético, mas como transformar a sutileza e leveza da subjetividade em fatos concretos, melhorias sentidas, resultados tangíveis, porém sem que se perca a ternura, sem cairmos na tentação do modelo puramente técnico.. Conciliação é a palavra chave.

O vídeo abaixo mostra exemplos da nossa realidade:


Um pouco sobre Gestão Hospitalar




O tecnólogo em Gestão Hospitalar atua na organização e no gerenciamento de hospitais, públicos ou privados, e de clínicas médicas, laboratórios de análises clínicas, spas ou casa de repouso. Ele detém conhecimentos na área de políticas públicas de saúde e de administração. Pode trabalhar para manter a infraestrutura do espaço físico, determinando o melhor uso para ele, e ainda definir o número de médicos, enfermeiros e especialidades que o local poderá atender. É de sua responsabilidade o planejamento da manutenção preventiva dos equipamentos médicos, o controle dos estoques de materiais, a limpeza e até a destinação dos resíduos hospitalares. Também pode participar de campanhas de saúde para o controle de epidemias. Outros locais de trabalho podem ser farmácias e empresas de seguro hospitalar.

               Entrevista sobre: Gestão da Saúde, Desafios e Respostas